sábado, 8 de março de 2014

Mulheres - Dia Internacional



MULHER

Há quem diga que o dia 08 de março (Dia Internacional das Mulheres) é uma data exclusivamente comercial e que o dia das mulheres é todo dia. Ok, concordo. Mas vou aproveitar essa convenção para expressar todo o meu respeito e carinho a todas elas.
            Como vocês podem ver na foto, essa é minha mãe. A minha primeira e eterna referência feminina. Não importa se brigamos, se conversamos ou se rimos. A referência do que é feminino está nela. A razão pela qual eu RESPEITO e APRECIO toda e qualquer mulher está intrinsicamente relacionada a ela. Dessa forma, uso a imagem dela como representação de todas as mulheres!
            A você mulher, que tem o mais apreciável dom de gerar, dispenso todas as minhas reverências. Dizer que vocês são especiais é chover no molhado, é adoçar um doce, é, sinceramente, redundante. Mulheres foram criadas com o objetivo de promover o conhecimento sobre o que é algo sublime.
            Mulheres são guerreiras, protetoras, sábias e iluminadas. IMPORTANTES fundamental e essencialmente.
            Mulheres são responsáveis pela criação da vida, são responsáveis pela formação do caráter e personalidade de todos. Aquelas que precisam sair para trabalhar e aquelas que trabalham em casa se dedicam exclusivamente a nos ensinar.
            Qualquer palavra aqui escrita expressa de longe o mínimo que meu coração concebe sobre o amor as mulheres importantes que se fazem presente em minha vida.
            A ti Mulher, semente do fruto mais raro e nobre, dedico todos os meus mais puros sentimentos de felicitações pelo simples fato de serem unicamente mulheres. Em verdade, essa é a razão de qualquer dia reservado a vocês.
O melhor e maior elogio que posso tecer aqui é chama-la de MULHER.

Obrigado por existir! PARABÉNS!!!!!!

Texto e imagem: Victor Magalhães

            

sexta-feira, 7 de março de 2014

Preconceito



Imagem disponível em: http://pequenascoisasestranhas.blogspot.com.br/2013/01/sai-fora-preconceito-viado.html


Hoje, como de costume nos últimos dois meses, fui pela manhã lecionar em um curso na Cinelândia e estava mentalmente organizando um texto para homenagear as mulheres pelo convencional Dia Internacional das Mulheres (8 de março). Pedi ao meu cérebro para que desse uma pausa na explosão das palavras que brotavam em minha mente no período da aula e ao final dela quase que instantaneamente as detonações retornaram até que “abro” o Facebook e deparo-me com um texto do Jean Wyllys sobre o menino Alex que foi espancado até a morte por seu pai. O motivo? Segundo o pai, o menino não tinha “jeito de homem”.
O texto, muito bem escrito por sinal, trouxe a tona uma simples pergunta: Com qual finalidade?
Ainda no Facebook pude ler uma nota de repúdio do deputado estadual de Goiás Mauro Rubem contra o ato de intolerância religiosa sofrido pelo Ile Axé Igebenbale, na pessoa da Mãe Jane. Vândalos invadiram o terreiro de Candomblé e quebraram as imagens dos orixás.
Essa nota trouxe a tona uma simples pergunta: Com qual finalidade?
Chegando a casa tive que resolver alguns problemas e depois de tudo pronto, liguei a televisão em um noticiário da TV fechada e deparo-me com uma reportagem que tratava sobre o preconceito racial sofrido por um juiz de futebol em um jogo do Campeonato Gaúcho.
Vândalos amassaram as portas do carro do juiz e jogaram bananas em cima do seu carro. Aquele homem, o juiz, chorou e pensou em no futuro do seu filho também negro nesse país.
Ao final da reportagem uma única pergunta veio à tona: Com qual finalidade?
Ver alguém chorando por sofrer qualquer tipo de preconceito é extremamente doloroso e desnecessário.
Para qual lugar estamos indo? Qual é a real necessidade de discriminar? O que faz alguém pensar que está apto para julgar outrem?
Em meio de tantos desacordos em nossa sociedade, percebo que o maior dos problemas é a intolerância com o outro. Cada um quer impor sua verdade. Inacreditável!
Enquanto ainda era jovem, aproximadamente com 13 anos, percebi que a ignorância é o pior veneno que um ser humano pode experimentar. Esse mata mais que qualquer substância com alta toxidez. E por isso fui estudar. Estudar para me fazer convicto de todas as minhas convicções.
Fui estudar para não ter que esconder de ninguém no que creio e do que gosto, porque eu sou o que quero ser, mas antes de ser alguém, sei, de fato, qual é o meu papel em todas as áreas por onde preciso permear.
Digo isso aos meus alunos, sei exatamente que os princípios sociais são os que me sustentam na sociedade “democrática” em que vivemos, e nenhuma das minhas outras convicções podem sobrepujar os princípios que visam o bem comum.
Como educador, sou educador.
Como zelador de orixá, sou zelador de orixá.
Como companheiro, sou companheiro.
E por aí vai.
É claro que o que move a minha vida são minhas convicções, mas também é importante saber em que momentos elas devem ser diretamente empregadas, já que eu sou unicamente o Victor Magalhães (uma mistura de todas as minhas convicções).
Aquele que sabe respeitar o outro acima de qualquer princípio. Aquele que não permite ser desrespeitado por qualquer princípio. Aquele que sabe qual é o seu papel e qual é a finalidade de qualquer ação.
Aquele que não precisa esconder nenhuma de suas convicções, mas que também não precisa impor nenhuma delas, pois eu não procuro aceitação, somente, pelo fato de que tenho longe de mim a ignorância de pensar que princípios, convicções, valores precisam ser impostos. Cá entre nós, eles precisam ser mostrados a fim de que aqueles que estejam em processo de formação da personalidade conseguiam analisar e escolher o que devem seguir.
Então, para terminar, fica aqui explicitada a minha indignação e repúdio aos seres embebidos de ignorância e falta de respeito.
Pensem nisso!
Ah, e o texto para as mulheres, certamente, nascerá amanhã.
                                                                                
                                                                                 Texto: Victor Magalhães